Ser anti Bolsonaro virou questão de sobrevivência.
Ser anti Bolsonaro virou questão de sobrevivência.
É preocupante a rejeição de Bolsonaro depois de quase um ano de desgoverno. O Messias anti-povo atingiu um índice de rejeição recorde desde a redemocratização. Mas tamanha rejeição não seria positiva na atual conjuntura política? Justa pergunta.
O problema é que mesmo diante de toda barbárie praticada por Bolsonaro, –tolerada em pouquíssimas democracias- segundo pesquisa, o infame tem: 30% de aprovação do seu governo e 32% consideram este apocalipse ‘regular’. É um número assustador. Revela o quanto a sociedade brasileira perdeu a capacidade de se indignar e fazer frente à desumanidade.
Sem exageros retóricos, estamos diante do governo mais catastrófico da história do país. Bolsonaro é o inimigo número um dos direitos humanos, do meio ambiente, da cultura e educação. É um exterminador de direitos. Mercador confesso do patrimônio público e da soberania nacional. – Os Bolsonaristas puro sangue diriam: mas não é corrupto?- o Clã Bolsonaro está inundado até o ultimo fio de cabelo na lama da corrupção. Tem envolvimento umbilical com milícias armadas e digitais.
A ficha corrida do capitão do mal não cabe na AV. Paulista. De onde vem tanto apoio? Agronegócio? Bancos? EUA? Grande Mídia? Grandes grupos empresariais? Militares? Setores anacrônicos da justiça, o exército fiel Bozominion? Taokay! Entretanto, apesar destes apoiadores terem grande relevância no tabuleiro político, a teste se encerra na página 2.
O “projeto” Bolsonarista exclui 90% dos brasileiros numa análise generosa. Isto deveria representar esmagadora rejeição ao desgoverno! Diante dos fatos, chegamos à constatação que a nossa democracia está adoecida. O sistema político que foi criado para exercer a representatividade da maioria ruiu.
Não falta quem diga que a culpa é do “Ptê”, outros que vivem no mundo da cirociência querem que o mar pegue fogo para voltar como Messias.
E nós, enquanto cidadãos, independentemente de partidos políticos, enquanto sociedade civil organizada, estamos fazendo a nossa parte diante do caos? Temos encarado a gravidade da situação?
Vivemos à era do Silêncio dos Inocentes. Os que não gostam de política, não se interessam pelo tema e geralmente acreditam que ninguém presta. Vale lembrar que a eleição de Bolsonaro em grande medida foi vencida com estas estratégias de descrença política. Bolsonaro é o Tiririca da vez. No entanto, o palhaço do mal foi eleito para presidente da república. Mesmo com uma rejeição imensa de 61%. O problema é que venceu as eleições com respaldo de 39% dos eleitores aptos a votar.
Querendo ou não, todo voto tem consequências políticas. Dizer não ao voto ou se abster de uma oposição a Bolsonaro é validar o estado de horror atual. Precisamos despertar da matrix que fomos jogados. A base Bolsonarista/Fascista mostrou-se sólida e não sairá do campo de batalha até ser derrotada. Já começaram a pavimentar a reeleição do reino da ignorância e maldade. Precisamos de ação!
À esquerda, os setores progressistas e qualquer um que se levante contra o desgoverno necessita trabalhar diariamente na conquista de cidadão e cidadãs na luta contra o Bolsonarismo. Temos o dever histórico de vencermos o projeto de poder detentor do que há de pior na humanidade.
Precisamos reagir enquanto há tempo. Uma nova vitória de Bolsonaro consolidaria o projeto de um Brasil reduzido à terra de ninguém: sem rios, mares, florestas, riquezas naturais. Sem o mínimo de direitos e dignidade. Estaríamos colonizados e acorrentados. Rebele-se, não permite que o mal triunfe.
Tenha certeza que no projeto bolsonarista você também é o alvo!
Fonte: por Ladislau Leal
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