“Dor não passa enquanto existir ameaça” (Assim dizia TT Catalão)
DOR não comemora
não se celebra,
DOR não cala
enquanto 1964, berra!
DOR ainda dói,
mesmo em quem
reaprendeu a sorrir,DOR a gente lembra
por ofício do agir em
tributo ao resistir;DOR pra evitar,
pra cortar
pra desmontar sua
trama armada, sua
oficina, pela raiz;só adora a DOR quem
adormecido,
insano, infame,
odeia ao redor e
quer sua pátria infeliz:QUANTO MAIS DITA,
REPETIDA…TANTO
MAIS DURA, NÃO CICATRIZADOR a gente só lembra
pra não repetir,DOR não comemora
não se celebra,
DOR não cala
enquanto 1964, berra!
DOR SEM COURAÇA,
CAPUZ, TRAPAÇA.
PORÕES. VERNIZ,
DOR SEM TRIBUNAS,
TRIBUNAIS, MANDATOS
OU JUIZ;
qto mais dita, repetida,
intervenção TT s/ cartaz de Zeit_der_Kannibalen – filme de johannes naber no 64o. festival d berlim
“A trajetória do poeta se confunde com a história de Brasília. Ele chegou a ser figura de destaque no extinto Ministério da Cultura (MinC), durante o governo Lula. Ele foi um dos mentores da construção coletiva do Programa Cultura Viva, um dos projetos mais bem avaliados do ministério.”( Correio Braziliense)