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Nabby Clifford: “Preto com orgulho!”

Nabby Clifford, conhecido como embaixador do reggae no Brasil: “Preto com orgulho!”. Ganês que vive há 30 anos no Brasil explica por que se considera ‘preto’ e não ‘negro’…

Por Redação Hypeness

Nabby Clifford é conhecido como embaixador do reggae no Brasil. Nascido em Gana, o músico chegou por aqui em 1983, e desde então tornou-se um dos principais nomes da divulgação do reggae em terras e ouvidos brasileiros.

Em um vídeo recente, porém, Nabby resolveu falar não exatamente sobre esse ritmo, mas sim sobre algo que está não só diretamente ligado às questões profundas do reggae, mas também à sua própria identidade cultural: Nabby se reconhece não como “negro”, mas como “preto”.

Pode parecer bobeira, mas sabemos o quanto as palavras, ainda mais quando utilizadas para definir ou significar pessoas e suas origens, possuem sentidos e intenções profundas por trás de seus significados mais rasos.

Para Nabby, no Brasil o termo “negro” é utilizado como uma adjetivação negativa: lista negra, magia negra, câmbio negro, vala negra, mercado negro, peste negra, buraco negro, ovelha negra, fome negra, humor negro, nuvem negra, passado negro, futuro negro, e assim por diante. Por isso, para ele, uma criança, por exemplo, não deveria ser chamada de negra – para que ela não possa confundir suas impressões sobre si com esse tipo de função negativa do termo.

Por outro lado, Nabby lembra que o brasileiro valoriza diversas coisas tidas como “pretas”, como por exemplo feijão preto, um carro preto, café preto, nota preta. “Se branco não é negativo, preto também não é”, ele diz. “Negro é uma palavra negativa. Já que o mundo mudou, vamos mudar nossa linguagem, para acompanhar a mudança do mundo, ok?”.

Então, como bem pediu James Brown, Nabby está dizendo bem alto: é preto, e com orgulho!

Fonte: Hypeness



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Uma linda e singela história do Cerrado. Em comovente narrativa, o professor Altair Sales nos leva à vida simples e feliz  no “jardim das plantas tortas” de um pacato  povoado  cerratense, interrompida pela devastação do Cerrado nesses tempos cruéis que nos toca viver nos dias de hoje. 

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