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Nem a copa aquece a economia

Nem a copa aquece a economia –

O principal campeonato de futebol do mundo não conseguiu contagiar os brasileiros, que vivem uma das piores e mais longas crises econômicas da história, com taxas recordes de desemprego, que atinge mais de 13 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, além do golpe de estado que restringiu ou acabou com direitos sociais e trabalhistas.

O clima de Copa não está nas ruas que costumavam ser pintadas com as cores da bandeira brasileira bem antes do pontapé inicial, que este ano aconteceu no dia 14 de junho, na Rússia. A venda de produtos que costumam se beneficiar em época de Copa também não registraram o aquecimento esperado.

No primeiro semestre de 2014, na Copa foi realizada no Brasil, foram vendidos 7.935 milhões de TVs. O volume estimado para 2018 é 14% menor, segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

Nem mesmo as camisas não oficiais, vendidas por ambulantes a R$ 30, em média, atraem os torcedores. Poucos terão dinheiro para comprar a camisa oficial da CBF, da Nike, idêntica à usada pelos jogares, que está sendo vendida a R$ 449, praticamente metade do salário mínimo (R$ 954).

Para o professor da Faculdade de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Marilson Dantas, “o efeito da Copa para o Brasil será mínimo. Incentivará o consumo de produtos específicos e de forma pontual, como é o caso dos televisores. Mas, em termos gerais, o efeito é mínimo, ainda mais em um período de crise como o atual, que naturalmente já levaria as pessoas a consumirem produtos mais baratos como os ofertados pelo comércio informal”.

Para Dantas, o consumo relacionado à Copa, em grande parte, será direcionado a pequenas empresas ou empresas informais que não pagam royalties para a FIFA (Federação Internacional de Futebol). “É lá [na economia informal] que estará a maior parte do volume a ser comercializado: bandeiras, camisas não oficiais e, principalmente, apetrechos de pequeno valor”.

Fonte: Redação CUT, com informações da Agência Brasil e edições da Xapuri.

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Marília Canabrava

O VERDE-VMARELO antes de propriedade de todos nós brasileiros virou objeto de uso exclusivo dos ” coxinhas” Verde-Amarelos/Direita, uma parcela da população que hoje se encontra cabisbaixa, em razão do vexame de, eles, terem empurrado o Brasil morro abaixo, tanto política como econômica e socialmente, sem terem nada de melhor(governo) p/por no lugar e, nem impedir que o País seja destruído de cabo a rabo.
O comércio bem que Apostou nas cores do sagrado “Símbolo Augusto da Paz”, mas o País ainda vai ressentir, por muitos anos ou décadas, as consequências das inconsequentes atitudes dos ex-senhores “Verde-Amarelos que AMARELARAM de vergonha.

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