10 curiosidades sobre o Natal
Natal é uma comemoração cristã muito tradicional e muito popular em todo o mundo. É uma data religiosa que comemora o nascimento de Jesus Cristo, o símbolo maior da religião de maior número de adeptos no mundo, o cristianismo.
E este será o tema deste artigo, que apresentará 10 curiosidades sobre o Natal. Curiosidades sobre como é comemorado, quais são as festividades mais tradicionais e as representações desse feriado, que é comemorado no dia 25 de Dezembro em todo o mundo.
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Comemoração do Natal
É uma data muito comemorada e tradicional na maioria das famílias. É muito comum fazer uma ceia com muitos produtos e receitas populares típicas de Natal. Os ambientes são decorados com enfeites natalinos. Entrega de cartões e músicas natalinas também são muito comuns. A troca de cumprimentos desejando um Feliz Natal e a troca de presentes também são particularidades muito agradáveis.
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Celebrações Religiosas
Na maioria das igrejas cristãs sejam católicas ou evangélicas, são feitas celebrações religiosas. Leituras de passagens bíblicas são lidas para todos os presentes, como forma de relembrar a importância do nascimento de Jesus Cristo, e de todo o espírito de amor e de fraternidade, além de enaltecer toda a sua influência na mentalidade cristã.
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Papai Noel
A figura do velhinho simpático, de barbas longas e de sorriso engraçado é o principal personagem do Natal. O papai Noel, é um personagem histórico infantil, muito requisitado na maioria dos comércios do ocidente. Pois a sua figura fantasia o imaginário infantil. A história do papai Noel foi baseada na vida de São Nicolau, um arcebispo turco. Um santo da igreja católica que viveu por volta do ano de 300 depois de Cristo, e ficou famoso por levar consigo um saco cheio de brinquedos para doar as crianças. E a lenda do bom velhinho se espalhou por todo mundo e transformando o papai Noel no personagem mais famoso do Natal.
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Tradições Natalinas
As principais tradições natalinas, hoje em dia, são o comércio de lâmpadas luminosas, os famosos “piscas-piscas”. A montagem de árvores de natal que na maioria das casas são enfeitadas com adornos, representando o nascimento e a vida, sendo que existem grandes árvores montadas na maioria das grandes cidades. Guirlandas (coroas de natal) são confeccionadas e instaladas nas portas das residências, como forma de representar toda a receptividade para esta data tão especial. Outra tradição é a cor vermelha, ela está presente na maioria dos enfeites.
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Amigo Secreto
Fazer a brincadeira do amigo secreto é muito comum no Natal, como forma de confraternização entre um grupo de colegas de trabalho ou de familiares.
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Estrelas
As estrelas são símbolos muito presentes nas árvores e nas figuras e sua principal representação é a proteção divina. Assim como na história bíblica, os três reis magos seguiram uma estrela para chegar até a manjedoura onde nasceu o menino Jesus.
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Montagem de presépios
É muito comum esta representação na época do Natal. A tradição de montar presépios na época do Natal partiu de um santo da igreja católica, São Francisco de Assis. E essa tradição se espalhou pelo mundo inteiro.
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Bonecos de Neve
Nos países de temperatura baixa é muito comum a montagem de bonecos de neves em todos os lugares. Sendo muito comum montar o boneco com a própria neve, cenoura (para fazer o nariz) e galhos secos.
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Chester
É uma ave preparada exclusivamente para ser consumida nesta época do ano. Sendo que o chester é um frango com maior quantidade de carne do que o normal, o que o faz um alimento diferente e curiosamente só é vendido e consumido na época do Natal.
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Peru
Outra ave que só é consumida no Natal, e que curiosamente é vendida com um apito que faz um barulho quando a carne atinge certa temperatura no forno.
Essas são 10 curiosidades do Natal, sendo que existem muitas outras. O importante é estar com a família e comemorar essa data tão especial!
Fonte: meliuz.com.br/blog Edição: Xapuri
Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.
Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.
Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.
Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.
Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.
Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.
Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.
Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.
Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.
Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.
Zezé Weiss
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