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Quando as mulheres negras forem finalmente livres, o mundo será livre

Quando as mulheres negras forem finalmente livres, o mundo será livre

Em coletiva de imprensa, a lendária filósofa norte-americana falou sobre eleições nos Estados Unidos, o combate ao racismo e exaltou feminismo negro brasileiro.

By Andréa Martinelli

Angela Davis, 75, filósofa e ativista norte-americana, acredita ser impossível escolher apenas uma categoria de luta ― entre feminismo, antirracismo, anticapitalismo ou abolicionista ― que defina seu ativismo. “Não acredito que seja saudável escolher uma luta e dizer que é mais importante do que outra, mas sim, em reconhecer como as diferentes lutas se conectam”, afirmou a jornalistas na manhã desta segunda-feira (21), em coletiva de imprensa no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.

A convite da editora Boitempo, a ativista está no Brasil para lançar o livro Uma Autobiografia, publicado originalmente em 1974 e que, em 2019, foi finalmente traduzido para o português. Davis também participou do evento “Democracia em Colapso?”, promovido pela mesma editora e pelo Sesc São Paulo, em que ministrou a conferência sob o título “A liberdade é uma luta constante”.

“Eu não posso ser uma militante antirracista sem pensar na dimensão heteropatriarcal do racismo. Eu não posso ser feminista sem reconhecer o papel que o capitalismo e o racismo tiveram em moldar o patriarcado”, completou. Em seguida, exaltou a feminista brasileira Lélia Gonzalez, morta em 1994 que, segundo ela, já pensava o conceito de interseccionalidade em seus estudos e teorias muito antes do termo aparecer e ganhar popularidade.

Esta é a primeira vez que Angela Davis vem à capital paulista. Das oito vezes em que veio o Brasil, visitou apenas Salvador (BA), Goiânia (GO), São Luiz (MA) e Brasília (DF). Assim como nas outras oportunidades, ela escolheu não dar entrevistas individuais a jornalistas, mas sim, proporcionar uma coletiva de imprensa e palestras gratuitas.

Na noite desta segunda-feira (21), “Ms. Davis” ― apelido dado carinhosamente a ela ― repetirá a conferência ministrada no último sábado (19), desta vez no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, com capacidade de 15 mil pessoas. O evento é gratuito, aberto ao público e está previsto para começar às 19h.

 

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