Mulheres excepcionais cuja fama foi apropriada por outra pessoa
Por incrivel.club
Alguns historiadores acreditam que a esposa de Albert Einstein, sendo matemática, deu uma importante contribuição para a criação da teoria da relatividade. E, por algum motivo, sua participação teria passado despercebida. Esse fato não pode mais ser comprovado. Mas a injustiça em relação a outras mulheres excepcionais foi documentada. Por exemplo, a artista Margaret Keane teve que processar seu marido, que havia se apropriado de todas as suas obras. E a astrofísica Jocelyn Bell Burnell recebeu um prêmio por contribuir para a descoberta dos pulsares, várias décadas depois de tê-lo feito.
A escritora Colette
A jovem não aguentou mais, divorciou-se e começou sua carreira literária. O auge do seu esforço foi a indicação para o Prêmio Nobel de Literatura em 1948. Ela também foi a primeira mulher a se tornar membro da Academia Goncourt.
Tendo como base um dos livros mais populares de Colette, “Gigi”, foi produzido um musical da Broadway, para o qual Audrey Hepburn foi escolhida — na época ela ainda era desconhecida.
A artista Margaret Keane
Walter tornou-se um dos artistas mais populares e comercialmente bem-sucedidos dos anos 60. Durante o pico da popularidade das pinturas, Margaret trabalhava 16 horas por dia. Seu marido ameaçou matá-la se ela contasse a verdade a alguém.
Somente depois de ter encarado o divórcio, a artista processou o marido. Para provar a autoria, o juiz propôs a ambos que fizessem uma pintura com os grandes olhos característicos diretamente no tribunal. Walter se recusou, alegando uma dor no ombro. Margaret fez uma pintura em uma hora e ganhou a causa.
A história se tornou a base do filme Grandes Olhos, de Tim Burton, em que os papéis principais foram interpretados por Christoph Waltz e Amy Adams, que ganhou um Globo de Ouro por sua performance.
A astrofísica Jocelyn Bell Burnell
Quase meio século se passou e Burnell recebeu um prêmio especial no campo da física fundamental, um montante de 3 milhões de dólares. Antes dela, o prêmio havia sido concedido apenas 3 vezes na história.
A física e radioquímica Lise Meitner
Meitner se recusou a participar no desenvolvimento de armas nucleares. Em sua lápide está escrito: “Lise Meitner: a física que nunca perdeu sua humanidade”.
A biofísica Rosalind Franklin
A equipe de pesquisa de Maurice Wilkins recebeu o Prêmio Nobel pela descoberta da estrutura do DNA, a dupla hélice. Mas não a de Franklin. Embora ela tenha morrido antes de seus colegas receberem o prêmio, isso não diminui o fato de que sua contribuição científica nunca foi abertamente reconhecida.
A microbióloga e geneticista Esther Lederberg
Em 1958, Joshua recebeu o Prêmio Nobel, e nunca mencionou o mérito de sua esposa nas descobertas, nem durante o discurso nem no jantar de gala. Como resultado, eles se divorciaram.
Após a morte de Esther, um professor de Stanford disse que ela havia dado “uma contribuição independente e original para o trabalho de laboratório de Joshua… o que, sem dúvida, foi o que o levou a ganhar o Prêmio Nobel”.
Bônus: a matemática Mileva Marić-Einstein
Em uma correspondência publicada, Einstein frequentemente escrevia para sua esposa “nosso trabalho”, “nossa teoria”, “nossa investigação”. Uma vez ele disse: “Eu preciso da minha esposa, uma vez que ela resolve todos os problemas matemáticos”.
Fonte: Incrível
QUANTO MAIS CONHECIMENTO, MAIS JUSTO O MUNDO
CONTRIBUA COM NOSSO PROJETO
PIX: contato@xapuri.info