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Café quebra-torto: a primeira refeição do Pantanal

Café quebra-torto: a primeira refeição do Pantanal – Não há quem passe pelo Pantanal Mato-grossense e não encontre logo cedinho uma mesa farta. É o café quebra-torto, primeira refeição do dia, composta por ingredientes que seriam mais comuns no almoço em outros locais

Por Lúcia Resende 

Mas ali, especialmente nas fazendas pantaneiras, é comida da madrugada, servida entre 4 e 5 horas da manhã, quando a peonada parte para a lida no campo, sem hora certa pra voltar. Arroz carreteiro, ovos, mandioca, farofa, acompanhados de leite com açúcar queimado, café, caldo de cana ou algum suco de fruta fazem parte do quebra-torto.

Nos hotéis e pousadas, é servido mais tarde, das 8 às 10 horas, com mais requinte e maior variedade de comida e bebida.

Na verdade, pode fazer parte do quebra-torto toda a culinária mato-grossense: arroz carreteiro, mandioca, ovos fritos, farofa, biscoitos doces, bolo de fubá, bolo de mandioca, picadinho de miúdos, carne com banana verde, bacon, peixe frito, jacuba, revirados, linguiças, furrundu (doce de mamão com rapadura), e também sopa paraguaia (uma espécie de quiche de queijo). Mas o que não pode mesmo faltar é o arroz carreteiro, acompanhado de ovos fritos e farofa.

A origem do arroz carreteiro vem das comitivas boiadeiras, quando se transportava o rebanho através das estradas ainda de chão batido. Como não se podia congelar a comida, o charque era levado no lombo de animais em baús (broacas) e se tornou fundamental na tradição culinária do Pantanal.

Ingredientes

  • 300 g de charque ou carne-de-sol
  • 2 xícaras de arroz
  • 2 dentes de alho amassados
  • ¹/² cebola média picada
  • 4 colheres de óleo
  • Água
  • Sal a gosto
  • Cebolinha e salsinha a gosto

Modo de preparo

Corte em pequenos pedaços o charque ou carne-de-sol e deixe de molho na água para retirar o sal (troque a água várias vezes).

Por último, passe água fervente. Lave o arroz e reserve. Em uma panela, esquente o óleo, coloque a carne para fritar, mexendo até que comece a grudar.

Pingue um pouquinho de água, mexa, frite, pingue água, frite, pelo menos umas cinco vezes, até a carne ficar bem vermelha e sequinha.

É este processo vai dar cor e sabor ao arroz. Acrescente o alho, a cebola, o arroz, e refogue bem. Cubra com água, deixe ferver, prove o sal. Depois de pronto, coloque salsa e cebolinha a gosto.

Para quem gosta, também uma pimenta de bode (cheiro) dá um toque especial.

Sirva com ovos fritos e farofa.

Fontes: Comitiva Gastronômica /Receitas do Pantanal

arroz_carreteiro

 


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