O refrão do Hino da Independência é cantado do Caburaí ao Chuí, em todos os rincões do país: Brava gente brasileira! Longe vá… temor servil/ Ou ficar a pátria livre/Ou morrer pelo Brasil.
Os versos do hino foram compostos por Evaristo da Veiga, artista, político e livreiro do Rio de Janeiro. O poema, originalmente intitulado “Hino Constitucional Brasiliense”, foi musicado primeiramente pelo maestro Marcos Antônio da Fonseca Portugal (1760- 1830), no início do século XIX.
Proclamada a Independência, em 7 de setembro de 1822, Dom Pedro I, aluno do maestro, decidiu compor nova melodia para os versos de Evaristo da Veiga. Depois da abdicação de Dom Pedro I em 1831, o Hino da Independência perdeu prestígio, deixou de ser tocado em cerimônias oficiais e ficou esquecido por quase um século.
Em 1922, ano do centenário da Independência, o hino voltou a ser executado com a melodia criada pelo Maestro Marco Antônio. Em 1930, o hino foi regulamentado em sua forma e autoria. Optou-se pela melodia composta por Dom Pedro I, e essa é a melodia que cantamos hoje.
Dom Pedro I – compositor ao piano
Já podeis, da Pátria filhos
Ver contente a mãe gentil
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil
Houve mão mais poderosa
Zombou deles o Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Não temais ímpias falanges
Que apresentam face hostil
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá… temor servil
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil
Parabéns, ó brasileiro
Já, com garbo varonil
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Brava gente brasileira!
Quadro da Independência – Pintura de Pedro Américo
Fontes: http://brasilescola.uol.com.br/historiab/hinodaindependencia.htm Portal do Governo Federal
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