Velhas Árvores
Por Olavo Bilac
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas…
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

Em 1896, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Envolveu-se com os preceitos republicanos e nacionalistas. É autor do “Hino à Bandeira” escrito em 1889. Por fazer sátiras ao governo de Floriano foi exilado em Ouro Preto, Minas Gerais.
Em conjunto com Raimundo Correia e Alberto de Oliveira forma a tríade Parnasiana brasileira. É o autor mais popular do Parnasianismo e tem como princípios: a busca por perfeição na forma de escrever (versos alexandrinos); a exaltação pelos poemas épicos da Antiguidade Clássica (Ilíada), o forte lirismo; a inovação nos temas filosóficos de meditação; o descritivismo e nacionalismo, além de linguagem com conotação sensual, como é o caso do poema “Sarças de fogo”.
O poeta faleceu em dezembro, dois dias depois de completar 53 anos, em 1918 na sua cidade natal.
Fonte da Biografia de Olavo Bilac: Brasil Escola
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