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“É difícil defender, só com palavras, a vida”

“É difícil defender, só com palavras, a vida”

Bastaria, talvez, lermos apenas a introdução do auto-poema  Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, para sentirmos a experiência da dimensão-imensidão do que os seus mil duzentos e quinze versos tratam. Todavia, seria imensuravelmente um desperdício se apenas nela ficássemos…

Por Wanessa Dias

Façamos, então, uma andança acanhada por essa grande obra, ressaltando que ela não se centrará em teorias literárias ou outras teorias, todavia, deve-se sublinhar, que esta andança não é uma mera suposição-descrição por conter nela determinada complexidade, inevitável para quem se propõe a fazê-la.

É Severino a primeira pessoa, o eu lírico, que narra o auto-poema tão acessível, mas de gigante conteúdo humano. É ele, retirante nordestino, que logo nos primeiros versos tenta se apresentar:

O meu nome é Severino,/ Como há muitos Severinos,/ deram então de me chamar/ Severino de Maria/ como há muitos Severinos/ com mães chamadas Maria,/ fiquei sendo o da Maria/ do finado Zacarias./ Mas isso ainda diz pouco:/ há muitos na freguesia/ Como então dizer quem falo/ ora a Vossas Senhorias?/ Vejamos: é o Severino/ da Maria do Zacarias,/ lá da serra da Costela,/ limites da Paraíba./ Mas isso ainda diz pouco:/ se ao menos mais cinco havia/ com nome de Severino/ filhos de tantas Marias/ mulheres de outros tantos,/ já finados, Zacarias.

Percebemos a dificuldade que Severino teve de se particularizar. Ele começou a atentar que individualizá-lo, ou mesmo nomeá-lo, não era tão fácil ou, de repente, não era nem possível, pois ele era um ser repetido e se repetia nos outros. Tinha sido gerado no mesmo útero e estava ali resistindo, insistindo, (sobre)vivendo.

Ele representa um ciclo: morte e vida (que assim investidos tem sua lógica no poema), e este ciclo ganha o adjetivo severina, igualando, assim, a todos, numa condenação inevitável onde vivia e também para onde se retirava:

Somos muitos Severinos/ iguais em tudo na vida:/ no mesmo ventre crescido/ e iguais também porque o sangue,/ que usamos tem pouca tinta./ E se somos Severinos/ iguais em tudo na vida,/ morremos de morte igual,/ mesma morte severina:/ que é a morte de que se morre/ de velhice antes dos trinta,/ de emboscada antes dos vinte/ de fome um pouco por dia/ (de fraqueza e de doença/ é que a morte Severina/ ataca em qualquer idade,/ e até gente não nascida)./ Somos muitos Severinos/ iguais em tudo e na sina.

Diante de tamanha familiaridade com a história de todas as gentes, ele resolveu, então, narrar a sua história, para que pudéssemos conhecê-lo melhor.

Em sua busca pelo Recife, começa a falar de um encontro que teve com a morte, o primeiro de muitos que teve com ela. Nesse encontro, ela estava estendida dentro de uma rede, e se chamava também Severino, um lavrador, que fora assassinado numa emboscada, por querer ter mais um pedacinho de terra, “espalhar-se”, além das “somente dez quadras […] todas nos ombros da serra, [sem] nenhuma várzea”.

Estava agora, ali, defunto, guardando uma “semente do chumbo”, e ao questionar sobre o que aconteceria com a espingarda que matou aquele Severino lavrador, ouviu de um dos homens que o carregava, de que ela “mais campo [tinha] para soltar […] [tinha] mais onde fazer voar as filhas-bala”.

Depois desse encontro, Severino, o vivo, seguiu seu caminho de retirante, mas sem antes refletir:

Sei que há muitas vilas grandes/ cidades que elas são ditas/ sei que há simples arruados,/ sei que há vilas pequeninas,/ todas formando um rosário/ cujas contas fossem vilas,/ de que a estrada fosse a linha./ Devo rezar tal rosário/ até o mar onde termina,/ saltando de conta em conta/ passando de vila em vila./ Vejo agora: não é fácil/ entre uma conta e outra conta,/ entre uma e outra ave-maria,/ há certas paragens brancas,/ de planta e bicho vazias,/ vazias até de donos,/ e onde o pé se descaminha.

Estava determinado a seguir o curso do rio Capibaribe, mas este secou, como tantos outros, e sentiu o impacto de ter que decidir qual caminho percorrer sem seu guia da natureza.

Depois de muito caminhar, chegou até uma casa, onde mais um Severino jazia morto e ao som de ladainhas, o corpo dele era preparado para chegar a outro mundo com muitas recomendações, principalmente para que ele não esquecesse de dizer a quem o recebesse o tanto de privação pelo qual passou, até mesmo o caixão, partiu sendo devedor.

foto: mst.org.br

Severino lavrador, se ressentiu em encontrar com a dor, hesitou, assim, se deveria, ou não, seguir caminho rumo à capital:

Desde que estou retirando/ só a morte vejo ativa/ só a morte deparei/ e às vezes até festiva/ só a morte tenho encontrado/ quem pensava encontrar vida/ e o pouco que não foi morte/ foi de vida Severina (aquela vida que é menos vivida que defendida,/ e é a mais Severina/ para o homem que retira)./ Penso agora: mas por que/ parar aqui eu não podia/ e como Capibaribe/ interromper minha linha?

Tal pensamento não durou muito e, Severino chegou à conclusão de que o melhor que deveria fazer era arranjar um trabalho durante suas paragens.

Chegou junto de uma mulher e dela indagou qual atividade poderia ter ali, para ganhar seu sustento, porém, quantas atividades dissesse que podia fazer, para todas recebia uma negativa de que nada encontraria naquelas terras para se ocupar.

Curioso perguntou o que ela, aquela mulher, então, fazia para se manter viva, ao que ela respondeu:

Como aqui a morte é tanta,/ vivo de a morte ajudar/ é, sim, uma profissão,/ e a melhor de quantas há:/ sou de toda a região/ rezadora titular/ a verdade é que não pude/ queixar-me ainda de azar/ Como aqui a morte é tanta/ só é possível trabalhar/ nessas profissões que fazem/ da morte ofício ou bazar.

Como não aprendera ladainhas para cantar aos mortos, Severino pensou mais uma vez em desistir de seguir, todavia, repensou-refletiu e se encorajou “Não tenho medo de terra/ (cavei pedra toda a vida)”, também se encheu de esperança ao dizer a si mesmo que não se via gente nas ruas, porque provavelmente estavam “feriando”, que não precisavam trabalhar de sol a sol e que por isso viviam mais e felizes:

Decerto a gente daqui/ jamais envelhece aos trinta/ nem sabe da morte em vida,/ vida em morte severina/ e aquele cemitério ali,/ branco de verde colina,/ decerto pouco funciona/ e poucas covas aninha.

Severino coloca em toda a narrativa-poema a relação íntima entre vida e morte, do privilégio dos que podem chegar a mais de três décadas de vida e não parecerem mais velhos do que suas reais idades, dos que conseguem vingar na superfície infértil das terras.

Convergindo com esse olhar, de morte e morte em vida, ao caminhar mais um pouco, depara-se com mais um defunto, ao qual ouve os amigos lhe falarem:

Essa cova em que estás/ é a cota menor/ que tiraste em vida./ é de bom tamanho,/ nem largo nem fundo,/ é a parte que te cabe/ neste latifúndio./ Não é cova grande./ é cova medida,/ é a terra que querias/ ver dividida./ é uma cova grande/ para teu pouco defunto,/ é uma cova grande/ para teu defunto parco,/ porém mais que no mundo/ te sentirás largo./ é uma cova grande/ para tua carne pouca,/ mas a terra dada/ não se abre a boca./ Viverás, e para sempre/ na terra que aqui aforas:/ e terás enfim tua roça/ Aí ficarás para sempre,/ livre do sol e da chuva,/ criando tuas saúvas./ Agora trabalharás/ só para ti/ como antes em terra alheia./ Trabalharás uma terra/ da qual, além de senhor,/ serás homem de eito e trator/ Trabalhando nessa terra,/ tu sozinho tudo empreitas:/ serás semente, adubo, colheita./ Trabalharás numa terra/ que também te abriga e te veste/ Se abre o chão e te fecha,/ dando-te agora cama e coberta.

foto: imagensgratis.com.br

Severino explica o porquê de sua andança por aquelas terras que acreditava que um dia lhes daria mais um brio de vida. Explica mas em tom lamentoso, pois, cai em si e percebe que há uma cova-destino comum para os Severinos, como ele:

Nunca esperei muita coisa,/ O que me fez retirar/ não foi a grande cobiça/ o que apenas busquei/ foi defender minha vida/ de tal velhice que chega/ antes de se inteirar trinta/ se na serra vivi vinte,/ se alcancei lá tal medida,/ o que pensei, retirando,/ foi estendê-la um pouco ainda./ Mas não senti diferença/ entre o Agreste e a Caatinga,/ e entre a Caatinga e aqui a Mata/ a diferença é a mais mínima.

Para sua maior consternação, presenciou a conversa de dois coveiros. Um deles queria a sua transferência de um bairro para um bairro para outro. Ficaram a dizer das vantagens e desvantagens em se trabalhar num bairro em detrimento do outro, em “botar a caixa cheia, dentro da caixa vazia”, dos “não contagiosos dos menos numerosos” com uma naturalidade que mais pareciam falar de conhecidos que planejavam felizes suas viagens e eles eram os grandes mediadores.

Sobre os retirantes, assim como ele, Severino escutou o que achava um dos coveiros ser a melhor forma de dar fim às suas andanças:

[…] essa gente do Sertão/ que desce para o litoral, sem razão,/ fica vivendo no meio da lama,/ comendo os siris que apanha/ pois bem: quando sua morte chega,/ temos que enterrá-los em terra seca./ Na verdade, seria mais rápido/ e também muito mais barato/ que os sacudissem de qualquer ponte/ dentro do rio e da morte./ O rio daria a mortalha/ e até um macio caixão de água/ e também o acompanhamento/ que levaria com passo lento/ o defunto ao enterro final/ a ser feito no mar de sal./ E não precisava dinheiro,/ e não precisava coveiro,/ e não precisava oração/ e não precisava inscrição/ Mas o que se vê não é isso:/ é sempre nosso serviço/ crescendo mais cada dia/ morre gente que nem vivia./ Não é viagem o que fazem/ vindo por essas caatingas, vargens/ aí está o seu erro:/ vêm é seguindo seu próprio enterro.

A morte comum de tanta gente, a banalidade de pessoas que sequer se sabiam vivas, que nasciam sem nomes e deveriam ser lançadas dentro d´água, sem inscrição alguma ou nome de batismo, muito menos história construída.

Seus corpos voltariam ao líquido, diferente do líquido amniótico, quando geradas nos ventres de suas mães, líquido que os protegia dos impactos da vida e também da morte.

O líquido passou a ser depósito de vida desaproveitada, de vida abandona à sorte, de morte sofrida e vida desapercebida.

Severino lavrador começou a se reconhecer e a não querer fugir do estágio-estado em que se encontrava

[…] aprendo que,/ nessa viagem que eu fazia,/ sem saber desde o Sertão,/ meu próprio enterro eu seguia./ Só que devo ter chegado/ adiantado de uns dias/ o enterro espera na porta:/ o morto ainda está com vida./ A solução é apressar/ a morte a que se decida/ e pedir a este rio,/ que vem também lá de cima,/ que me faça aquele enterro/ que o coveiro descrevia.

Nisto que pensa, achega-se a Severino um morador de um dos mocambos das redondezas, o seu José, e começam a falar sobre a vazão, a força, a profundidade, a natureza do rio; falam sobre o homem, o entusiasmo ou temor dele, de como a vida é por ele adquirida, aos retalhos, à espera de “poder um dia/ comprá-la em grandes partidas”. E cansado, Severino reitera sua desesperança e diz a seu José se o melhor a se fazer em vida não era dar cabo à ela. E assim, o indagou: Seu José, mestre carpina,/ que diferença faria/ se em vez de continuar/ tomasse a melhor saída:/ a de saltar, numa noite,/ fora da ponte e da vida?

Mesmo antes dessa solução arranjada por Severino, seu José, já havia lhe dito:

Severino, retirante,/ o mar de nossa conversa/ precisa ser combatido,/ sempre, de qualquer maneira,/ porque senão ele alarga/ e devasta a terra inteira./ Severino, retirante,/ muita diferença faz/ entre lutar com as mãos/ e abandoná-las para trás.

E foi que de repente, de uma casa, surgiu uma mulher, chamando pelo seu José e disse a quem pudesse ouvir:

Compadre José,/ que na relva estais deitado:/ conversais e não sabeis/ que vosso filho é chegado?/ Estais aí conversando/ em vossa prosa entretida:/ não sabeis que vosso filho/ saltou para dentro da vida?/ Saltou para dento da vida/ ao dar o primeiro grito/ e estais aí conversando/ pois sabeis que ele é nascido.

Para conhecer e presentear o filho do seu José, vieram amigos, vizinhos, duas ciganas, dentre outros. A chegada do menino foi festejada como água de chuva caída depois de tempos de estiagem. “Todo o céu e a terra/ lhe cantam louvor./ Foi por ele que a maré/ esta noite não baixou”.

O nascimento do filho do seu José foi celebrado como um sinal de esperança, de prosperidade, como vida que é ceifada num dia, mas renovada no outro, vida que é insistente, que trava batalhas com a morte, porém é sempre pertinaz. Sobre isso, pontua seu José:

Severino, retirante,/ eu não sei bem a resposta/ da pergunta que fazia,/ é difícil defender,/ só com palavras, a vida,/ ainda mais quando ela é/ esta que vê, Severina/ mas se responder não pude/ ela, a vida, a respondeu/ com sua presença viva./ E não há melhor resposta/ que o espetáculo da vida:/ vê-la desfiar seu fio,/ que também se chama vida,/ vê-la brotar como há pouco/ em nova vida explodida/ mesmo quando é assim pequena/ a explosão, como a ocorrida/ como a de há pouco, franzina/ mesmo quando é a explosão/ de uma vida severina.

foto: Prefeitura de Montalvânia

A relação da narrativa em versos de Severino com a narrativa cristã do nascimento e morte de Jesus Cristo é inequívoca, uma inserção-invenção poética de um acontecimento ou fato (re)conhecido universalmente, e que se inseriu perfeitamente no cotidiano regional e real não só, especialmente, do povo nordestino, mas do povo brasileiro.

A religiosidade versada e bem definida nos versos está impregnada, pois, de crença popular. É notório o calvário por qual passou Severino lavrador e tantos outros: miséria e morte vistas a olhos nus.

O desejo de sacrificar sua existência ficou embaçado, todavia, diante da confiança de seu José e de todos que testemunharam o nascimento de seu filho, é como se o romeiro tivesse chegado a um lugar sagrado e a ele fosse dito que viver ainda era privilégio e dádiva a ser valorizada e preservada. Como não ser grato?

Afinal, estava ali, ele, Severino, ainda vivo e lúcido, ele que também fora uma criança e já havia bebido o leite de sua mãe Maria e provavelmente recebeu presentes com desejos de boas-vindas.

O conflito morte e vida, vida e morte na obra de João Cabral de Melo Neto, se estende e implica em todos os outros conflitos humanos. Elas, a vida e morte, chegam para todos os homens, mas são bem severinas apenas para alguns.

Ir além na análise desse auto-poema é um convite desafiador, pois apesar da acessibilidade da linguagem, que não se perde em hermetismo, ele nos oferece um mundo de leituras nos diversos campos dos saberes e conhecimentos.

Mas, por hora, fiquemos por aqui!

foto: openbrasil.org


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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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