Amigos do miliciano
“O miliciano era ex-policial militar e foi homenageado duas vezes com medalhas pelo então deputado estadual (do Rio de Janeiro) Flávio Bolsonaro. “
Em entrevista ao programa “Fantástico”, da TV Globo, o presidente viajou pra mais longe, em mais um de seus delírios ideológicos. Disse ele: “Adriano foi morto pela PM da Bahia, do PT. Não precisa dizer mais nada.” Ele não explicou o que queria dizer com isso, mas reforça a estranheza dele estar, pelo que se deduz, defendendo um bandido morto em confronto com agentes policiais.
Já o ex-juiz Sérgio Moro, hoje no cargo de ministro da Justiça, se embaralhou ao responder sobre o crime a um jornalista. Deu uma resposta evasiva, duvidosa. Ao contrário do que se espera de um titular daquela pasta, ele deu voltas na língua e jogou alguma culpa sobre o governo estadual, dizendo que os governos estaduais controlam as polícias locais. No fundo, defendeu o bandido, ou amigo, na verdade.
Vale lembrar que Adriano da Nóbrega se refugia na Bahia há bastante tempo, especialmente em um condomínio de luxo na orla de Salvador. Há bastante tempo, também, ele vinha sendo alvo de investigações da PM daquele estado, que foi fechando o cerco até chegar ao encontro fatal, no dia 9 de fevereiro. A justificativa da PM baiana é de que o nome do criminoso estava em listas de foragidos e que é função da polícia retirar essas pessoas das ruas.
O fato de constar dessas listas, no entanto, parece que em nada altera as relações de amizades, nem os esquemas de proteção usados por esses bandidos. Adriano não fazia parte da lista de criminosos foragidos, divulgada recentemente pelo Ministério da Justiça.
Enfim, amigo é amigo, né!?
Fonte: vermelho.org.br
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