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Os contrastantes tons da primavera na Caatinga

Os contrastantes tons da primavera na Caatinga

A estação das flores no Hemisfério Sul se inicia após o inverno, em 23 de setembro. Esta época é caracterizada nas regiões de clima temperado pelo brotamento das plantas dormentes do período frio e pela abundante produção de flores.

Por Eduardo Henrique 

Por outro lado, na Caatinga, semiárido do Brasil, essa estação ocorre na época seca, período em que a vegetação em sua maioria encontra-se sem folhas, apresentando-se como uma imensa mata cinzenta de galhos retorcidos, por isso chamada em tupi-guarani de caatinga, que significa mata branca.

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Entretanto, em meio ao forte sol do equinócio de setembro e à falta de chuvas, algumas espécies se embelezam de flores, contrastando com o cinza da vegetação no período seco. São exemplos, a caraibeira –

Tabebuia aurea (Silva Manso, Benth. & Hook.f. ex S. Moore), também chamada de craibeira ou ipê-amarelo; e o pau-d’arco-roxo – Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC., Mattos). Essas duas espécies pertencem à família Bignoneaceae, são bem distribuídas no Brasil e possuem porte elevado, podendo ser encontradas com maior frequência em matas ciliares. Além disso, são árvores com potencial para arborização, paisagismo e reflorestamento.

Dessa forma, mesmo diante das

particularidades climáticas do Semiárido brasileiro, tais como baixa pluviosidade e alta temperatura, a vegetação mostra seu encanto e afirma, de forma sutil, que na Caatinga também há primavera.

A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. 

O nome Caatinga  (do tupi ka’a [mata] + tinga [branca] = mata branca)  decorre da

paisagem  esbranquiçada apresentada pela vegetação  durante o período seco: a maioria das plantas perde ocupa uma área de cerca de 850.000 km², cerca de 10% do território nacional, englobando de forma contínua parte dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, na região Nordeste, e parte do norte de Minas Gerais, na região Sudeste do Brasil. 

O uso insustentável de seus solos e recursos naturais ao longo de centenas de anos de ocupação, associado à imagem de local pobre e seco, fazem com que a Caatinga seja, hoje, o mais fragilizado dos biomas brasileiros. Fonte: wikipedia.org

As fotos e textos desta matéria desta matéria são de nosso parceiro Eduardo Henrique, da página Viva Caatinga no Facebook.

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