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A cultura negra para além da escravidão

A cultura negra para além da escravidão

A cultura negra para além da escravidão

Era um sonho dantesco… o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho. 
Em sangue a se banhar. 
Tinir de ferros… estalar de açoite… 
Legiões de homens negros como a noite, 
Horrendos a dançar…
Negras mulheres, suspendendo às tetas 
Magras crianças, cujas bocas pretas 
Rega o sangue das mães: 
Outras moças, mas nuas e espantadas, 
No turbilhão de espectros arrastadas, 
Em ânsia e mágoa vãs!
(Castro Alves, Navio negreiro.)

Por Beatriz Carneiro/via JornalismoJunior

Foi nas péssimas condições descritas em Navio Negreiro que legiões de africanos negros – advindos da Nigéria, Gana, Serra Leoa, Benin, Angola, Congo e Moçambique – foram forçados a cruzar o Atlântico para servirem de escravos por mais de trezentos anos no Brasil. Essa é a cicatriz mais perversa da sociedade brasileira. Os negros, que tiveram sua carne transformada em coisa e o espírito em mercadoria em nome do capitalismo, eram, antes disso, um povo diverso, que possuía e possui uma cultura tão rica como qualquer outra. O imaginário popular ainda pensa no negro apenas como enclausurado da escravidão, o que é um pensamento estereotipado, limitado e perverso, que busca minar a importância do negro e do seus descendentes para construção da nação brasileira.

Não apenas os relatos de sofrimento diante das chibatas na clausura desumana das senzalas, mas a história de seus feitos, suas glórias e sua ascensão na sociedade. É imprescindível mostrar o legado dos negros africanos e evidenciar o afro-brasileiro como artista, artesão, e seguidor de sua cultura, tão poderosa e duradoura. A influência cultural da matriz africana pode ser vista nas mais diversas esferas da cultura brasileira.

O negro e a construção da sociedade brasileira

A população negra constitui , hoje, a maior parcela numérica da sociedade brasileira, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2014, os negros compunham 54% da população brasileira. Mais do que isso, possui uma importância enorme para construção do Brasil. Segundo o professor de Ciências humanas da Universidade Federal do ABC, Flávio Thales Ribeiros, no universo do trabalho, foi o grupo responsável pelo desenvolvimento material do país, realizando a maioria das funções nas principais cidades brasileiras. 

No século 18, os saberes técnicos sobre, por exemplo, metalurgia e marcenaria, ourivesaria, plantação, colheita e  construção de máquinas de engenhos eram transmitidos pela oralidade de africanos para seus descendentes, o que construiu um legado fundamental para compreender a história do desenvolvimento tecnológico do Brasil. A contribuição do povo é inegável, mesmo que ainda sejam escassos os estudos acerca do assunto. 

A estudante de Jornalismo Catarina Virgínia, afro-descendente, explica que essa falha vem desde a escola, onde somos ensinados, de maneira bastante superficial, de que a história do negro limita-se à escravidão. Ao invés das escolas explorarem a cultura, a história e a filosofia negra, somos ensinados que os europeus são patenteadores da cultura e da tecnologia, excluindo qualquer visão que valorize a cultura negra ancestral e sua individualidade. 

Influências do negro na mesa e linguagem do brasileiro

Com a vinda dos negros para o país, seus costumes também vieram. Costumes esses que podem ser degustados e apreciados na culinária brasileira. A feijoada que muitos amam comer nos finais de semanas é um prato que foi criado por negros africanos. Mas não só isso, leite de coco, pimenta malagueta, gengibre, quiabo, amendoim, mel, castanha, ervas, azeite de dendê e feijão preto são verdadeiras especiarias não conhecidas antes da chegada desse povo.  

Pratos juninos como o vatapá, consumido muito na Região Nordeste, é legado da cultura afro-brasileira. O caruru, feito à base de quiabos; abará, um bolinho de feijão; abrazô, um bolinho de mandioca ou  milho; o acaçá, produzido à base de farinha de milho; o acarajé, elaborado com feijão-fradinho, cebola e sal, e frito em azeite de dendê; caldos; cozidos; a galinha de gabidela; o angu; a cuscuz salgada e a famosa moqueca são muitos pratos africanos e afro-brasileiros conhecidos e apreciados aqui. Pratos doces como canjica, mungunzá, quindim, pamonha, angu doce, doce de coco, doce de abóbora, paçoca, tapioca, bolo de milho e bolinho de tapioca também representam e explicitam  o sincretismo cultural da nossa culinária.  

Segundo o historiador Rafael Domingos, formado pela Universidade de São Paulo, a influência do povo na culinária do país traz um legado imensurável. Mas não só na gastronomia, nossa realidade está permeada de Áfricas, de diásporas que podem ser vistas nos rostos das pessoas, na nossa língua, música, literatura, arte e outros. A lista é grande, já que as dimensões das influências africanas constituem a formação do próprio ser brasileiro. 

Quando se fala do português brasileiro, também é válido falar do português afro-brasileiro. Isso mesmo, o campo da linguagem recebeu muita intervenção dos africanos, um povo que não possui apenas uma língua, mas grande quantidade de dialetos. As línguas angolanas de origem banda – quicongo, quimbundo e umbundo – são as que mais influenciaram a fala do brasileiro, principalmente nas regiões Norte e Sul. Bunda, caçula, cochilar, marimbondo, moleque, samba, xingar, batucar e cangaço são algumas palavras de origem banda que influenciaram o idioma do país. Como se pode ver, a África não é só uma, mas muitas dentro de um continente. Marcelino Francisco, moçambicano nascido na cidade da Beira, atesta dizendo: “a variedade linguística é algo a se notar na nossa cultura e na nossa terra.” 

Vestimentas, cabelo e corpo como expressão da identidade negra 

Marcelino traz um olhar peculiar sobre a simbologia das roupas usada pelos negros africanos. Conta que há uma preocupação com o uso, que está relacionada às cores e seus significados, tanto para homens como para mulheres. A capulana, própria da cultura moçambicana, é um tecido colorido e muito versátil, que as mulheres usam como saia, para cingir o corpo, comprimir o tronco e a cabeça em forma de turbante. As diversas simbologias vêm de vários reinos africanos – como o reino de Mali, onde é muito comum o uso de ouro e cauris, os chamados búzios, que são símbolos de riqueza e poder.

Assim como as vestimentas, a manipulação do cabelo é muito importante tanto para africanos como para afro-brasileiros. O significado social do cabelo era motivo de riqueza para várias etnias. O cabelo, com aspecto delicado seguindo um padrão de anelamento dos fios, significava força, poder e prosperidade. Segundo estudos de Nilma Lino Gomes, primeira mulher negra a comandar uma universidade pública federal, integrantes dessas sociedades – como Wolof, Mende, Mandingos e Iorubás – que foram trazidos para o Novo Mundo, são culturas que têm o cabelo como parte de um complexo sistema de linguagem. 

A força simbólica das madeixas para os africanos reverbera de maneira ressignificada para os afro-brasileiros, que as usam como forma de resistência contra um padrão de beleza estabelecido. Tudo isso pode ser visto nas tranças, nos dreads e penteados usados tanto por negros. Tal enraizamento fomenta a celebração da cultura africana no nosso país. Os negros escravizados, que não tinham espaço para apreciar suas madeixas, vêm conquistando, com muita luta, este espaço na contemporaneidade.

A população negra, que teve seus corpos transformados em mercadoria, hoje os têm como uma dimensão da luta por direitos. Sociedades racistas como a nossa usam de aspectos corporais para discriminar, inferiorizar e retirar da pessoa negra o status de humanidade. A negação da beleza negra pela sociedade brasileira e a reconstrução desses padrões pelo movimento negro mostram o quanto esse grupo e sua expressão possuem uma condição de destaque e alteridade na nossa história. A negação se transforma em um pilar de resistência.   

A dimensão da resistência: desde o africano até o afro-brasileiro 

A história que a história tradicional não conta. Os povos que chegaram em terras americanas não se curvaram totalmente diante do sistema escravocrata, patriarcal e senhorial. O legado de resistência é imensurável. Para compreender as estratégias de resistência das populações escravizadas, é preciso entender a dimensão da cultura que as acompanhava, e as lutas enfrentadas. 

Segundo o historiador Rafael, “ao longo da história brasileira, a população negra se organizou em quilombos, promoveu revoltas e rebeliões, e protestou de diferentes formas contra os regimes de exploração e opressão a que estiveram submetidos. Essa resistência inclui absolutamente todas as instâncias da vida social: organizações políticas e de associativismo, experiências religiosas e manifestações culturais que ligam música, dança e artes visuais.”

 A Revolta dos Malês, no ano de 1835, é um exemplo de resistência. Foi formada por negros muçulmanos que reivindicavam a liberdade e o direito de praticar sua religião no Estado da Bahia. Na época, esse levante demonstrou a capacidade de organização política dos escravizados, voltada para tensionar e provocar fissuras no sistema vigente. Mesmo duramente reprimida pela polícia da Bahia, a revolta de 1835, assim como a Revolução do Haiti, conduzida por negros que fizeram a própria independência, marcaram os alicerces de lutas que estavam por vir. 

Fundações quilombolas constituíram e estruturaram espaços de refúgio para africanos e afrodescendentes escravizados. O principal símbolo de força foi o Quilombo de Palmares, localizado na Serra da Barriga, em Alagoas. Esse foi liderado por Zumbi dos Palmares, figura relevante na luta por direitos dos afro-brasileiros, cuja memória permanece viva. Essas localidades, além de refúgios, eram propagadoras de culturas. A congada – manifestação que mistura religiões de matrizes africanas e dança – elegia rainha, príncipes, fidalgos e embaixadores nos quilombos.

Batuques, batidas de tambores e movimentos de percussão acompanhavam e acompanham muitas manifestações africanas e afro-brasileiras. A capoeira, arte marcial nacional composta de dança e luta, foi criada como ferramenta de defesa pelos negros. Mesmo sendo duramente proibida por regimes autoritários desde 1890 a 1937, a capoeira, embalada pelo som de berimbau, resistiu e enganou muitos capatazes. Em 2014, entrou em seu lugar de merecido destaque, sendo reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

O intelectual baiano, Manuel Quirino, atribui aos africanos escravizados o papel de colonizadores da América Portuguesa e civilizadores da nação brasileira. Ainda que estivessem longe de exercer um poder institucional, influenciaram hábitos dos descendentes de europeus e deixaram impressas marcas importantes das culturas africanas no Brasil. Flávio citou, por exemplo, “algumas igrejas da cidade de Salvador, em que construtores africanos muçulmanos reproduziram elementos das mesquitas.”

A música, religiosidade e as festividades 

A influência cultural africana no processo de formação cultural do Brasil abrange e delinha todos os campos artísticos. O frevo, a lambada, o axé e o samba, com letras simples e ritmo repetitivo, davam início ao famoso carnaval de rua. As danças de roda – com cantos, palmas e conjunto musical – e o surgimento da Música Popular Brasileira, no século 18 nas cidades de Salvador e do Rio de Janeiro, são marcas registradas dos africanos e dos seus descendentes no Brasil.

Chiquinha Gonzaga – mulher, compositora e neta de uma escrava liberta – ao som de “Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós” inseria, na música e nas marchinhas de carnaval, ritmos e coreografias da cultura africana. O batuque, manifestação afro-brasileira embalada pela música, e a dança, como adoração aos orixás, foram adaptadas à religião católica ao serem realizadas em rituais e festas em homenagens a santos. Na cultura africana, a música e a dança sempre tiveram uma ligação com o mundo religioso.

Ogum deus da guerra, Omolu deus das doenças, Xangô deus do trovão e da justiça, Oxum deusa das fontes e da beleza, Iansã, Iemanjá deusa dos mares e oceanos e Oxalá deus da criação são alguns dos deuses da matriz africana. A umbanda e o candomblé, a canonização de santos negros como Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia e São Benedito são exemplos da riqueza das religiões africanas e do sincretismo.

No Brasil, para onde cerca de quatro milhões de africanos escravizados foram trazidos, é difícil não identificar elementos das culturas negras nas festividades populares – em especial nos estados onde se estruturou grande parte da força de trabalho. Segundo o professor Flávio, “no Maranhão existe o tambor de crioula e a festa do boi; no estado de Minas Gerais e, em algumas cidades do interior de São Paulo, as congadas revelam as marcas deixadas pelos povos africanos.” 

Escolas de samba e os blocos afros de Salvador são as organizações culturais mais marcantes no imaginário social dos brasileiros. As relações escravocratas comprometeram a reprodução do conhecimento africano na esfera material, mas foram incapazes de varrer as culturas africanas. Flávio enfatiza que, nos Estados Unidos, por exemplo, os instrumentos africanos desapareceram, mas as expressões africanas emergiram no protestantismo negro e em algumas expressões musicais afro-americanas como o Blues.

A construção da memória 

Catarina Virgínia relata que, mesmo sendo negra, cresceu sem saber muito sobre a cultura e a história dos seus antepassados. Tudo o que sabia foi fruto do pouco aprendizado nas escolas acerca dos povos africanos escravizados no Brasil. A construção da memória de um povo, já era estudada por Freud como princípio para a construção do indivíduo, que a utiliza para definir o conceito de “quem sou eu.” As lembranças e a construção identitária ajudam o ser humano a encontrar o seu lugar no mundo. 

Segundo, Rafael “a identidade é um dos nomes que damos ao sentimento de pertencimento a um grupo, o que nos diferencia de outros. Esse sentimento se desloca por meio de referências que vão se construindo ao longo da vida de uma pessoa.” Assim, lembrar e perpetuar Zumbi dos Palmares como quem lutou pela liberdade; Luís Gama como quem defendeu o processo de abolição; Aleijadinho que deixou sua marca em pedra sabão; Machado de Assis que deixou marcas na literatura; Lima Barreto que teceu duras críticas às questões raciais; e Caroline de Jesus que retratou como ninguém a vida das favelas brasileiras, é tecer memórias sobre algumas entre tantas personalidade negras que construíram um legado de luta no país

A história oficial foi construída tendo como base referências tão específicas que, até hoje, criam muitas armadilhas. As deturpadas noções a respeito do continente africano como lugar de atraso, de pessoas primitivas e destituídas de conhecimento constroem  narrativas que enfatizam a visão européia, branca e colonial, retirando a completude da formação do sujeito. Por isso, é fundamental a promulgação de leis que insiram outras visões de mundo, como a Lei 10.639, de 2003, que contemplou a inclusão no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira.” 

Diante disso, a cultura negra, assim como a escravidão, devem ser estudadas e aprofundadas. A construção de espaços de memórias se faz promissora e essencial para que a história não repita e marginalize as matrizes africanas e seus descendentes. Rafael defende: “o Museu Afro Brasil é uma das mais importantes instituições de memória do negro no país. Através de seu acervo, de mais de sete mil obras, apresenta a completude da cultura negra.” Em outras palavras, o Museu Afro Brasil representa a população negra brasileira e seus merecidos créditos a partir de visões positivas sobre a história de luta dessas pessoas.  

O museu ajuda a desconstruir a imagem de que os negros não tem produção intelectual e também a inserir as pessoas tomadas por informações de senso comum – como de que o racismo não existe – em uma sociedade brasileira atravessada por desigualdades. Construir memórias é mostrar que a dimensão da pessoa negra é muito maior. É feita de lembranças, cultura e, acima de tudo,  humanidade.

http://xapuri.info/historia-e-cultura-africana-e-afro-brasileira-muito-por-aprender/

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.

Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário, por suposto. Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também.

Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, Jaime fechou questão – “nossas cores vão ser o vermelho e o amarelo, porque revista tem que ter cor de luta, cor vibrante” (eu queria verde-floresta). Na paz, acabei enfiando um branco.

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Optamos por centrar na pauta socioambiental. Nossa primeira capa foi sobre os povos indígenas isolados do Acre: ‘Isolados, Bravos, Livres: Um Brasil Indígena por Conhecer”. Depois de tudo pronto, Jaime inventou de fazer uma outra boneca, “porque toda revista tem que ter número zero”.

Dessa vez finquei pé, ficamos com a capa indígena. Voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir. Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. Com a primeira revista impressa, a próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar pessoalmente cada conselheiro e cada conselheira (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo. Às vezes, ligava pra falar da ótima ideia que teve, às vezes sumia e, no dia certo, lá vinha o texto pronto, impecável.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Hoje, cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você sonhava, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. E, depois da Xapuri 100, como era desejo seu, a gente segue esperneando.

Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapuri.info. Gratidão!

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