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Dia de Todos os Santos. Algum ficou de fora?

Dia de Todos os Santos. Algum ficou de fora?

Este texto composto por duas distintas visões acerca do dia dos mortos, nos apresenta a origem, o significado, a escolha da data e uma pontInha da lenda portuguesa sobre a data. E perguntamos, muitos são homenageados… algum terá ficado de fora?

Qual a origem do Dia de Todos os Santos?

POR JORNAL SOMOS

Segundo estudiosos, o Dia de Todos os Santos teve a origem no Halloween. No antigo costume celta, se supunha que os mortos vinham à terra visitar seus familiares na noite do dia 31 de outubro e por isso, a origem das fantasias, abóboras iluminadas e as caveiras, que tinham o intuito de afastar os visitantes do além. Com a proximidade dos celtas com o cristinismo, essas práticas pagãs foram “cristianizadas” pela Igreja Católica, que criou a festa de Todos os Santos no dia 1º de novembro para espantar os maus espíritos para purificar o ambiente e celebrar a festa de todos os Santos, assim como o Dia de Finados, comemorado no dia 2 de forma pura e livre dos espíritos maus.

Então, a Festa de Todos os Santos se tornou uma festa em honra a todos os santos, conhecidos e desconhecidos. No fim do segundo século, professos cristãos começaram a honrar os que haviam sido martirizados por causa da sua fé e, achando que eles já estavam com Cristo no céu, oravam a eles para que intercedessem a seu favor. A comemoração regular começou quando, em 13 de maio de 609 ou 610, o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão (o templo romano em honra a todos os deuses) a Maria e a todos os mártires. Markale comenta: “Os deuses romanos cederam seu lugar aos santos da religião vitoriosa.”

A data foi mudada para novembro quando o Papa Gregório III (731-741) dedicou uma capela em Roma a Todos-os-Santos e ordenou que eles fossem homenageados em 1.° de novembro. Não se sabe ao certo por que ele fez isso, mas pode ter sido porque já se comemorava um feriado parecido, na mesma data, na Inglaterra. A Enciclopédia da Religião afirma: “O Samhain continuou a ser uma festa popular entre os povos celtas durante todo o tempo da cristianização da Grã-Bretanha. A Igreja britânica tentou desviar esse interesse em costumes pagãos acrescentando uma comemoração cristã ao calendário, na mesma data do Samhain. É possível que a comemoração britânica medieval do Dia de Todos-os-Santos tenha sido o ponto de partida para a popularização dessa festividade em toda a Igreja cristã.”

A Igreja Católica celebra a Festum Omnium Sanctorum (Festa de Todos-os-Santos) a 1 de novembro que é seguido pelo dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa, tal como a Igreja Católica Oriental. A Igreja Anglicana também celebra o dia de Todos os Santos com o mesmo significado que nas Igrejas Católica e Ortodoxa. Na Igreja Luterana, o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou, pelo que o significado da celebração também é quase idêntico ao de outras igrejas cristãs.

Outro olhar sobre esse dia:

Todos os anos, na manhã de 1 de novembro, Maria do Céu sai de casa para entrar no cemitério de Taveiro, em Coimbra. Ao lado do portão de metal, que tem a cruz de Cristo num lado e uma caveira do outro, há sempre uma florista com plantas da época. Maria do Céu é cliente fiel da florista e compra orquídeas, gipsófilas, fetos reais e crisântemos. Um grande ramo de flores, suficiente para homenagear todos os membros da família que já morreram.

Enquanto cumpre o ritual — limpar as campas de mármore, acender as velas vermelhas, colocar as plantas na jarra e rezar —, um grupo de crianças percorre as ruas da aldeia do Arrabal, em Leiria. São amigos de vizinhança, alguns primos ou irmãos, e vão com sacos de pão feitos na escola bater à porta dos vizinhos. “Oh tia, dá bolinho?”, costumam gritar. E do outro lado da porta, que se abre, chegam rebuçados, castanhas, algumas moedas (os tostõezinhos) ou então o dito bolinho, feito com frutos secos e erva doce.

É assim — com pequenas variações ao longo do País –, que se vive o Dia de Todos os Santos, em Portugal. Ou se vivia, até 2012, ano em a crise obrigou a diminuir o número de feriados – civis e religiosos -, e a Igreja cedeu o seu 1 de novembro. Agora, o hábito é cumprir estes rituais no domingo anterior à data. Antes as campas, de terra, eram cobertas por completo de flores, de forma muito semelhante ao que acontece na celebração do Dia dos Mortos no México.

Fontes: Jornal Somos  e Observador

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